terça-feira, 22 de março de 2011

A História da Confeitaria no Mundo


A História da Confeitaria no Mundo
"O pão é o alimento que mais distingue o homem civilizado do primitivo; Símbolo de uma sociedade capaz de criar recursos para sobreviver." (Lieselotte-Hoeschl Ornellas)

Os primeiros doces surgiram através do pão, assim que o homem primitivo descobriu o processo de fermentação dos grãos. Com as chuvas fortes, percebeu que estes grãos, quando molhados, inchavam formando uma pasta uniforme que ao ser ingerida, saciava facilmente sua fome. Um dia, notou-se que, ao colocar esta massa sob o sol por muito mais tempo ela crescia, dobrava de tamanho e ficava com uma consistência macia. Nos primórdios, o homem já se alimentava de raízes, sementes de carvalho, grãos de cevada, trigo e mel.
A partir da descoberta do fogo, passaram a fabricar, segundo a arqueologia, pães e broas com glandes de carvalho e faia, triturada e levada com água fervente para tirar o amargo e, em seguida, socadas ao sol. Muito tempo depois, passou-se a misturar farinha, mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carne moída, formando uma espécie de bolo, que teria precedido o pão propriamente dito.
Até dois séculos atrás, o cereal utilizado na fabricação do pão dependia da agricultura local, variando de região para região.
A farinha de trigo, como a conhecemos hoje, surgiu muito tempo depois, sendo, durante séculos, sua manipulação de uso exclusivo das famílias ricas. Ao povo, restavam apenas os pães feitos com outros cereais como aveia, o centeio e o milho, mas mesmo assim estes eram consumidos somente em festividades.
O primeiro povo a fabricar o pão foi o egípcio e o pão doce nasceu da mistura de algum tipo de grão com mel, leite, frutas secas e outros temperos aromáticos.
No antigo Egito, o pão era também utilizado como dinheiro, registros mostram que um dia de trabalho era pago com três pães e dois cântaros de cerveja. Nesse período era comum a confecção de um pão denominado "pão de terrina" que possuía características muito parecidas com as de um doce.
Na Grécia, há relatos de diversos tipos de pães e doces como, o "Encris", uma espécie de rosquinha com farinha de sarraceno, mel e óleo; O "Dispyrus", doce degustado morno após ser emergido em vinho; O "Trion", tipo de torta recheada com amêndoa servida envolta por folhas de figo; O "Thryon" ou "Polluce", certo tipo de pudim feito com uvas, farinha, queijo, gordura e mel.
No Império Romano, para minimizar a perda de cereais, os padeiros passaram a assar os pães num formato muito parecido com um biscoito, que duravam de um ano a um ano e meio. Fabricavam também algum tipo de macarrão. Nessa época, os doces eram chamados de "Dulciarius", tinham confecções simples: Pães de queijo ou creme. Os mais difundidos eram os "Artocreas", uma deliciosa massa; O "Placenta", um tipo de antepassado do mil folhas, recheado com mel ou queijo de cabra, com um formato redondo e modelado em forma de trança. Também em Roma, surgem as massas fritas em óleo quente e passadas no mel, antepassados da "Zeppole".

O chefe confeiteiro está no mesmo nível hierárquico dos outros cozinheiros especializados, subordinando-se ao chefe de cozinha. O chefe confeiteiro participa do processo de produção, executando as tarefas mais difíceis e delicadas, ou realizando trabalhos de arte culinária.O chefe é responsável pelo preparo de massas doces e salgadas; Elabora as massas de cozinha e de confeitaria; Prepara as sobremesas, cuida do cardápio e do buffet de sobremesas.

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